NEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS – TRÊS ERROS JURÍDICOS COMUNS QUE VOCÊ PRECISA EVITAR!

A negociação de dívidas é uma situação de muita ansiedade, principalmente quando as dívidas e seus juros exorbitantes destroem o orçamento e prejudicam as despesas familiares. Muitos endividados entram em desespero ao sofrer o bloqueio judicial de bens ou de salários e acabam por tomar decisões precipitadas.

Por esse motivo é importante que você esteja bem atento e evite cometer erros jurídicos na negociação de dívidas. Mais importante do que pagar uma dívida é realmente se livrar dela, para que nunca mais lhe aborreçam. Fique atento aos principais erros jurídicos que você precisa evitar!

Negociação de Dívidas - Advocacia e Consultoria Jurídica
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NEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS – NÃO ASSINE CONTRATOS OU TERMOS COMPLEXOS CONFIANDO NO QUE ESTÃO LHE DIZENDO VERBALMENTE!

Quando há desequilíbrio financeiro e endividamento é comum o consumidor se desesperar e na ansiedade de se livrar de uma dívida acaba tendo um problema muito mais grave. Tenha muito cuidado para não assinar contratos ou termos sem ler ou sem entender o que está assinando. Também nunca assine documentos em branco!

Em muitas situações de endividamento extremo o consumidor chegou nesta situação por assinar termos complexos sem consultar um advogado, confiando no que estavam lhe dizendo verbalmente. Outros entraram numa negociação de dívidas sem fim, assinando diversos contratos encadeados com o credor ao ponto de não saberem qual contrato está valendo!

Por esse motivo, tome tempo para consultar um advogado com bastante calma e se informar para não tomar decisões precipitadas! Saiba que o contrato é um documento técnico e por esse motivo é vital uma assessoria especializada!

PROCESSOS JUDICIAIS DE COBRANÇA – CONTRATE UM ADVOGADO PARA ACOMPANHAR O PROCESSO E A NEGOCIAÇÃO!

Muitos endividados que estão sendo cobrados em processo ou execução judicial deixam o processo correr à revelia, sem advogado. Daí quando ocorre a penhora de um bem ou o bloqueio do salário entram em desespero e querem negociar diretamente com o credor, seja um banco ou financeira.

Estão sem advogado no processo judicial e na negociação de dívidas, resultando numa mistura explosiva. Há o grande risco de assumirem um novo contrato sem entenderem o que estão assinando, conforme exposto no tópico anterior. Há o perigo ainda mais grave de a negociação da dívida não quitar o processo judicial, que continua correndo à revelia, resultando numa dívida ainda maior.

Fique atento e nunca deixe de contratar um advogado para o processo judicial e para acompanhar a negociação da dívida. Em situações extremas é possível recorrer ao Convênio de Assistência Judiciária Gratuita ou aos órgãos de defesa do consumidor, como o Procon, para que você não tenha prejuízo com seus direitos!

NEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS – NÃO POSTERGUE A SOLUÇÃO DO PROBLEMA!

Muitos endividados acreditam que por postergar o pagamento as dívidas “caducam”. De fato, uma dívida não cobrada pode prescrever. Contudo, o grande problema é que os juros cobrados pelos bancos e financeiras são elevados e mesmo os juros legais montam o percentual aproximado de 1% ao mês, embora não capitalizados. Há ainda as multas e encargos, legais e previstos nos contratos!

Percebe-se mesmo com pouca matemática que uma dívida pode dobrar ou multiplicar de tamanho facilmente em pouco tempo! Por esse motivo, se você quer realmente se livrar de um problema é importante estabelecer uma estratégia para pagar e sair das dívidas. É também importante ter uma consultoria jurídica especializada para negociar com segurança jurídica!

José Maria Ribas

Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas/SP. Pós Graduado em Direito Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas. Vivência jurídica profissional desde 1999 inicialmente no Ministério Público do Estado de São Paulo (direitos difusos e coletivos) e posteriormente no Tribunal Regional do Trabalho da 15.ª Região (ações trabalhistas). Advogado e consultor.